Confidencial
- Qual é o plano dessa vez?
- O A ou o B?
- Os dois, oras.
- Não, preciso saber qual você quer saber.
- Ok. Qual o plano A?
- Não, o plano A você não pode saber.
- Então, por que me mandou escolher?
- Porque esperava que você falasse o B.
- Cara, você tá me irritando. Diga-me o plano B, então.
- Mas o plano B você só saberá se o plano A falhar.
- Bem, então, já que não participarei do plano A, não tenho mais o que fazer aqui. Adeus!
- Calma, espera! Você tem que ficar de prontidão para o plano B, caso o plano A dê errado.
- E como vou saber se o plano A deu errado, se eu nem sei qual é o plano A?
- O plano A é o de sempre. É o padrão.
- Mas nós nunca bolamos um plano antes. Qual é o padrão?
- O plano A é o padrão.
- Mas qual é o plano A, afinal?
- Você não pode saber...ainda.
- E quando saberei?
- Na hora certa.
- E quando será a hora certa?
- A hora que tiver que ser, oras.
- E por que não posso saber?
- Por isso.
- Por isso o quê?
- Porque você faz perguntas demais.
- E você dá respostas de menos.
- Hum...
- “Hum...” o quê?
- Nada.
- Não disse? Você é monossilábico!
- Aguarde aqui. Já volto.
- Aonde você vai?
- Pôr em prática o plano A.
- E como vou saber se ele deu certo ou não?
- Você saberá.
- Quando?
- Na hora certa.
- E quando será a hora certa?
- A hora que tiver que ser, oras.
Um comentário:
Plano A: Paris?
Postar um comentário