terça-feira, 25 de março de 2008

Da boca em forma de coração

Livre das rimas, das obrigações.
Sentei-me para um propósito.
Livre das estruturas literárias, das referências.
Parei por um instante.


Vergonha.
Sentimento vergonhoso que domina os tolos.
Tolos que não se envergonham de ter vergonha.
Vergonha de dizer o que sentem.


Não sou mais tolo.
Não sou mais o mesmo.
Aquele mesmo de antes.
Que não falava,
Mudo.
Que não sentia,
Gelado.
Que não amava.


Aquele olhar clareado.
Aquele falar decidido.
Aquela pele cândida.
Meu reino por essa Flor.


Margarida.


Ensina-me mais uma,
Que eu anoto mais essa.
Conta-me seu dia,
Que a noite é por minha conta.
Dá-me seu amor,
Que te faço sorrir.


Panaca por ti.

Um comentário:

Anônimo disse...

Tá feliz em me fazer chorar no trabalho? rsrsrs! Passei vergonha, mas nunca valeu tanto a pena!

Te amo muito muito!

Bjs da sua
Juju