segunda-feira, 23 de abril de 2007

Lembro eu

Lembro-me de quando acordava pelas noites
E sua voz, ainda dormindo e preocupada,
Falava-me aos cuidados do corpo.
Quase precaução.
Lembro-me de quando acordava pelas matinas
E sua voz, ainda dormindo e preocupada,
Falava-me aos cuidados da rua.
Quase previsão.
Lembro-me de quando acordava pelas terceiras
E sua voz, já alegre e zombeteira,
Falava-me aos cuidados do humor.
Quase perdão.
Lembro-me de quando acordava pelas vésperas
E sua voz, agora quase dormindo e abaixada,
Falava-me aos cuidados da experiência.
Quase lamentação.

4 comentários:

Anônimo disse...

Alê, me abraça.

Unknown disse...

Ai gente...eu também quero! Pode ser um abraço triplo?????

marcos.cangiano@gmail.com disse...

Você é poeteiro agora?

Vou chamar você de Claucinho ein.

Unknown disse...

Sem comentarios esse texto Ale...
Só nós dois sabemos o imenso significado dessas palavras e o significado dessas atitudes q hoje sentimos tanta falta....
grde bjooo