quarta-feira, 18 de abril de 2007

Love in a Blogator

Longe de mim querer transformar esse blog em um diário (não que esse não tenha sido o objetivo embrionário dessa ferramenta que virou quase obrigatória entre os internerds que adoram se mostrar/expressar), mas não posso deixar de registrar a passagem do Aerosmith por São Paulo na quinta última. Okei, okei, já se passaram alguns dias, o “clima” do show já passou e a poeira já baixou. Mas essa é uma banda que curto desde moleque e tinha que escrever algo. Aliás, nem sei por que estou me justificando. O blog é meu, não seu. Você não é obrigado a ler. Mude de canal. (No meu primeiro texto eu avisei que teria uma pitada de rabugice).

Foco na pauta.

Apesar de muita gente – muita gente mesmo – cair matando pra cima dos caras, seja em relação ao som, à idade deles ou a qualquer outra coisa, eu tinha que estar lá. Mas não pense você, que eles eram os únicos que me motivaram a tal. A banda que “abriu” o show foi Velvet Revolver. Sim, aquela mesmo que juntou os cacos do Guns n’ Roses e do Stone Temple Pilots e trouxe de volta um mínimo que restou daquele hardrock, aquele lá. Mas no meio dos cacos tinha um cara. Tinha um cara no meio dos cacos. E esse caco, digo, esse cara é o motivo pelo qual a palavra abriu (cinco linhas acima) está entre áspas.

É claro que eu estou falando do Slash.

Cartola na cabeça, acima do cabelo, aparentemente, sujo e mal lavado que cobrem os olhos e aquele eterno cigarrinho na boca. Eterno nos dois sentidos: por estar sempre fumando e por, possivelmente, ser o mesmo desde o final da década de 1980. Mas isso pouco importa, ele estava lá na minha frente. Bem, não tão na minha frente assim. Eu fiquei na arquibancada azul, ao lado do palco, mas deu pra ver bem. Se tem um cara que tem estilo, esse cara é o Slash. E se tem um cara que é tão mala que sabe que tem estilo, esse, sim, é ele. De quebra, o Velvet ainda tocou, como de costume, duas do Guns (It's So Easy e Mr. Brownstone) e uma do Stone (Crackerman). Resultado: uma hora de show. Acho que é mais que uma simples abertura, certo?

Dez minutos depois, exatamente às 22h53, eis que sobe ao palco a Família Dinossauro. Simplesmente Du.K. Mas é claro que como todo bom fã, eu esperava que eles tocassem mais músicas, como Crazy, Angel e Hole in my Soul, e é claro que como toda banda, eles não tocaram todas as músicas que os fãs aguardavam. Tirando a pressa do Steven Tyler em acabar logo o show, não posso negar que ele tem talento pra coisa. Poucos no mundo, independente do gênero musical, têm tanta presença de palco quanto ele. E poucos fazem tantas poses para as fotos no meio do show quanto ele também. Que o diga Joe Perry.

Ponto negativo do show: o som estava muito baixo. Todo mundo reclamou.

7 comentários:

Jock disse...

Ponto negativo do show: onde estava eu? Em casa.

Gostei do brog. Só acho que deveria ter criado no Wordpress. Quando quiser migrar, é possível exportar tudo - artigos, comentários, fama e o reumatismo.

Pau na máquina, Alê.

abraço,

Diego, da Casa do galo (plim plim)

Unknown disse...

Ale .. eu vi o quanto vc gostou do show! rs
bjs
Ge

marcos.cangiano@gmail.com disse...

Aerosmith é coisa de bicha

marcos.cangiano@gmail.com disse...

Agora Guns 'n' Roses é de macho. Mui macho.

E ai de quem discordar.

Anônimo disse...

Todos os shows do morumbi tem o som baixissimo....

Mas daqui uns anos espero que seus filhos e seus netos tenham o mesmo sentimento quanto a Mr. Moon e o Mr. Hiroshi.... huahuahauha

bjo fiii

Alessandro Palermo disse...

Eu também espero isso hehe.

Unknown disse...

Caralho hein Ale, puta merda mesmo, era pra eu ter ído contigo nesse Show!Mas beleza, ja deu pra sentir que deve ter sido louko!
Agora, o que deve ter sido sem palavras é ver o Slash tocando ali, do seu lado, pertinhu...Putzzz!Demonstrou bem a sensação de ter visto ele logo ali com sua guitarra gritantemente assiduosa por minha pessoa!
Fika pra quem sabe algum dia...rs!

Abraços brow!